segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Aventuras na Flórida - bike


Agora que eu tenho minha bicicleta, que eu ganhei do meu roommate porque ela era bem velha, tem uns 10 anos, fiz umas melhorias, mudando os pedais e o assento. Resolvi fazer uma das trilhas de bicicleta que tem aqui na cidade. Uma aluna havia falado que ela é bem bonita e o Steven também. O mapa mostra a distância. Vale lembrar que eu moro perto de onde no mapa está a University Avenue, então a linha verde sobe até onde está a cinza. Comecei a pedalar desde casa, até chegar ao começo da trilha. Vale lembrar que o mapa está marcando tudo em milha e que uma milha equivale a 1,61 quilômetros. Se eu pedalei cerca de 32 milhas, foram 51 km, mais ou menos. Um verdadeiro desafio.

O dia estava lindo. E toda vez que havia alguma das paradas, em verde claro no mapa, eu tirava algumas fotos. As primeiras são do mirante de Clearwater.





O pessoal pode sentar e ficar de boa, só vendo a paisagem e ouvindo os passarinhos.


Um dos trechos bonitos da trilha, com a copa das árvores servindo de sombra.

Abaixo, a visão da segunda parada, no mirante de Alachua Lake.



Eu decidi parar um pouco para descansar e decidi tirar a minha companheira nas fotos.


Na verdade é um companhero, Mister Fury.




E eis que vejo uma placa de tartaruga, igual a que eu tinha visto no Canadá. Acho que é a nova moda colocar as tartarugas na placa de travessia de animais. Acho que eles querem nivelar por baixo.
Da outra vez que tinha começado a trilha, sem conseguir chegar nem na metade por causa de problemas com o pneu da bicicleta e por ter começado tão tarde, eu vi uma tartaruga na beira da trilha. Dessa vez, nem tartaruga nem jacaré, vi apenas uma cobra.


Aqui era a ponte de pesca do Prarie Creek. No mapa, é o ponto G. Bem bonitinho.


Em certas partes do caminho, o verde claro era água, como se fosse pântano. Fiquei observando se havia algum crocodilo, mas acho que estavam todos dormindo, não vi nenhum. Hoje, ouvi que eles estão por lá sim e até já morderam pneu de bicicleta.


Aqui era uma das visões de uma parte bem plana da trilha, sem muitas curvas. Parece que você ia pedalar pra sempre no sentido do horizonte.


Mais uma parada, para tirar fotos das placas e da trilha que começava ali e ia pela terra. Não ia sair da trilha principal porque 1 tava de bermuda, 2 tava sozinho.


E a trilha se embrenha no mato. Quem sabe um dia desses?


Aqui foi a última parada antes de chegar em Hawthorne. Achei que ainda faltavam pela menos duas milhas.




Dá pra estacionar as bicicletas se for necessário.
Eis que de repente, estou em Hawthorne. Mas já? Ando por algumas ruas e vou parar na linha do trem.


Paro no museu e pergunto para uma senhor se ele podia me dizer onde tinha um "restaurant". Ele entendeu "restroom" e me mandou entrar. Quando eu fiquei procurando a entrada do restaurante dentro do museu, ele percebeu que eu não queria o banheiro. Peguei uma estrada, que tinha uma faixa pra bicicleta e passei por esse parque, que tinha um lago. Estava indo pra um restaurante e estava com bastante fome. O engraçado era que eu tinha feito a trilha toda, suado, mas não me sentia cansado, só com fome.





Cheguei no restaurante e a garçonete foi uma fofa, me sugerindo coisas pra comer. Peguei um almoço médio, e a foto dos onion rings me fez querer uma porção. Exagero? Um pouco. Comi tudo, mas já estava atingindo o limite crítico do que podia comer. De qualquer forma, fui para atrás do restaurante, havia umas mesas de cimento na beira do lado que podemos ver acima. Fiquei ali tomando um sol e conversando com a família no Brasil.





Olha a placa do restaurante: Dianne's barbeque.


Na volta pra trilha, tive que esperar o trem passar pra eu atravessar. Era um trem enorme, não acabava nunca. Acho que tava transportando laranja.



Aqui foi o museu onde eu fui conversar com o tiozinho.



Voltando pra trilha, eis a primeira coisa que a gente encontra ao chegar em Hawthorne.


Sim, estou de volta na trilha.


E no meio dela, como mostra no mapa, tem esse banheiro muito engraçado, mas eu não cheguei a usar.


Demorei duas horas e pouco pra chegar em Hawthorne e na volta fiz 12 milhas sem cansar, mas as últimas 5 foram terríveis. Meu joelho doendo, minha virilha estralando, minha bunda... bom, imagina. Quase desci da bicicleta e fui empurrando ela, mas se fiz 12 milhas em uma hora, a outra hora foi só para esse final arrastado. Comecei a trilha de volta e antes de ser 5 horas já estava em casa. E descobri que era 4, já que o horário de verão havia acabado. Adorei a empreitada, fiquei muito orgulhoso e destruído. Vou tentar pegar mais leve da próxima vez, mas já estou pesquisando uma nova trilha pra fazer no próximo final de semana.

Um comentário:

  1. Gostaria muito de ter feito essa trilha com vc. Mas hoje vc estaria sentindo minha falta pois eu teria morrido no meio do caminho...

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